Chumbadores mecânicos – Chumbadores são elementos que auxiliam na fixação de peças ou objetos de grande dimensão na alvenaria. Os chumbadores mecânicos, também conhecidos como parabolts, têm bitolas e comprimentos variados e fixam por meio de expansão gerada por torque ou percussão. A ancoragem de expansão por torque envolve o uso de barras roscadas ou parafusos (com roscas internas e externas) que se fixam ao furo por meio de atrito. Nos chumbadores por percussão, a fixação acontece por meio da expansão da ponta do parabolt no substrato, provocada pela energia de impacto.

Chumbadores químicos – Uma das aplicações mais comuns para chumbadores químicos é no travamento de barras roscadas e vergalhões a uma base de concreto. Outros usos são a fixação de equipamentos pesados e outros elementos. Os produtos podem ser empregados em variados substratos: concreto, alvenaria de concreto, alvenaria, cerâmica, etc. Também podem ser utilizados para fixação de peças diversas, como as que exigem pouca capacidade de sustentação ou para peças que demandem resistência a cargas elevadas e dinâmicas.

Os chumbadores químicos podem ser divididos em dois tipos:

Cápsula: consiste em uma ampola contendo adesivo químico, um catalisador e um agregado mineral. A mistura entre os componentes ocorre com a perfuração da cápsula durante a inserção do chumbador.

Injeção: o adesivo químico é inserido diretamente no buraco perfurado com pistola de duplo êmbolo.

A capacidade de fixação dos chumbadores depende da resina e do material de que é feito (viniléster, poliéster, epóxi, etc.). Também depende da robustez do sistema e do tipo de material do substrato. Para dimensionar o sistema alguns fabricantes oferecem softwares de cálculo.

É importante conhecer as particularidades e solicitações da aplicação. Um exemplo de fixação inadequada é o caso de um compressor chumbado com sistema que não suporta vibração. Também é preciso considerar as condições da obra, pois alguns produtos podem ser mais adequados para locais de difícil acesso.

Barras roscadas – As barras roscadas são produtos muito versáteis que podem ser utilizados nas indústrias civil, química, petroquímica, agrícola, elétrica e de manutenção, dentre outras. Assim como as porcas e arruelas, as barras roscadas são confeccionadas em aço carbono e inoxidável. É um material altamente resistente à corrosão, o que confere uma vida útil muito maior à do aço comum.

Algumas barras roscadas apresentam rosqueamento do lado direito em uma extremidade e do lado esquerdo na outra. A ponta roscada é formada por uma superfície plana quadrada no pico de rosqueamento. Os usos dessa ferragem de fixação são diversos em diferentes categorias de aplicação, podendo ser aproveitadas com a maioria dos prendedores padrões, fornecendo rapidez e facilidade na desmontagem ou remontagem, para que sejam usadas no trabalho de fixação de partes e realize diferentes reparos na fabricação, como nas indústrias automotivas e de construção. Alguns exemplos de aplicações dessas barras são: instalação de calhas para condução de cabos elétricos; dutos hidráulicos e de refrigeração; fixação de tubos e torres metálicas; acoplamento de flanges; instalação e fixação de equipamentos.

O silicone é um poderoso elemento de fixação desenvolvido para colar, selar e vedar os mais variados materiais – mármores, pedras, espelhos, pias, chapas de metal e zinco, calhas, rufos, vidros, concreto, madeiras, alvenarias, pisos cerâmicos, azulejos e telhas. O silicone é usado também na formação de juntas de pisos e paredes, dilatação e folgas entre tijolos. O produto também tem excelente desempenho para áreas onde existem vibrações, além de absorver impactos variados.

Antes de usar, é preciso saber qual o tipo de silicone que mais se adapta à sua necessidade. O silicone acético, por exemplo, é recomendado para vedação em vidros, alumínio e cerâmica. Ele tem excelente adesão em vidros, cerâmicas, azulejos, superfícies vitrificadas e metais que não oxidam facilmente como alumínio e aço inox. É muito usado na fixação de vidros em esquadrias de alumínio, instalação de box, vidro temperado e vidro comum, bem como superfícies não-porosas de silicato. O silicone acético deve ser aplicado com pistola manual. A superfície deve estar limpa, seca, isenta de pó, gorduras, partículas soltas e outras substâncias que impeçam boa adesão. Restos de tinta e revestimentos mal aderidos devem ser retirados.

Os silicones à base de água são os que aceitam pintura. Por isso são utilizados em móveis de madeira, MDF, esquadrias de alumínio e outras montagens que necessitam um acabamento pintado. Estes silicones feitos de resinas acrílicas, são de fácil aplicação, oferecem alta elasticidade após a cura.

Parafusos – Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento. O corpo do parafuso pode ser cilíndrico ou cônico, totalmente roscado ou parcialmente roscado. A cabeça pode apresentar vários formatos; porém, há parafusos sem cabeça.

Há uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato da cabeça, do corpo e da ponta. Essas diferenças, determinadas pela função dos parafusos, permite classificá-los em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos prisioneiros.

A Planeta PSF possui uma grande variedade de parafusos, porcas e arruelas, buchas e chumbadores e hoje possui uma diversificada linha para fixação em ferro, aço, aço liga, inox e latão. Especialista no ramo de fixações, a empresa trabalha com vários tipos e tamanhos de parafusos.

Rebites – Os rebites são hastes cilíndricas de aço ou ferro forjado, com cabeça em uma das extremidades; muitas vezes são colocados nos furos com o metal aquecido, de modo que a outra extremidade possa ser executada por pressão ou por martelamento. Os furos dos rebites são puncionados ou broqueados. Com um diâmetro maior do que o do rebite, a espiga (haste) do rebite deve ter comprimento suficiente para proporcionar o enchimento completo do furo com o metal e a execução da cabeça.

Os rebites em geral são usados na execução de uniões de caráter permanente, feitas com chapas ou perfis laminados. Na Planeta PSF você encontra qualquer tipo de rebite para tocar a obra. Solicite a um dos nossos especialistas o mostruário com a relação de rebites (tipos e tamanhos) disponíveis e comece a trabalhar.

Fixação a pólvora – A Fixação a Pólvora é um sistema de trabalho com grande agilidade na aplicação, pois dispensa furações prévias como a colocação de buchas e o aperto de parafusos. Com uma única ação, a fixação é realizada de modo rápido, seguro, econômico e eficiente. Pode ser empregado em concreto normal ou aço estrutural na forma de chapas, cantoneiras e vigas estruturais, para sustentação de cargas estáticas.

O sistema de fixação a pólvora é indicado para as mais diversas aplicações. As mais comuns são a fixação de telas para amarração de alvenaria, telas para reforço de fachada, caixilhos de alumínio, suspensão de tubulações, eletrocalhas, dutos de ar condicionado, forros de gesso e montagens de sistemas drywall.

As ferramentas de fixação à pólvora são acionadas através da deflagração de um cartucho que, mediante explosão, produz gases que impulsionam o pino de fixação até inseri-lo na superfície, dispensando furação prévia. A agilidade é uma vantagem desses equipamentos, que evitam a colocação de buchas e o aperto de parafusos. O finca-pino, por exemplo, é uma ferramenta versátil e pode ser empregado em concreto normal ou aço estrutural, para sustentação de cargas estáticas”.